O Protocolo ALVINA tem como objetivo auxiliar o desenvolvimento e validação de Tecnologias Assistivas (TAs) fundamentadas nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para o tratamento do autismo.

Enquanto ferramenta para auxiliar no desenvolvimento de TAs, o ALVINA visa contribuir com os profissionais da computação que atualmente vem desenvolvendo suas pesquisas nesta área, porém possuem algumas limitações em utilizar a ABA como base para desenvolver suas pesquisas e tecnologias. Assim, o ALVINA propõe um conjunto de diretrizes que foram formuladas levando em consideração os aspectos da Ciência Comportamental, as quais envolveu pesquisas empíricas e as sete dimensões da ABA definidas por (BAER; WOLF; RISLEY, 1968). Por outro lado, esta diretrizes também foram propostas considerando os aspectos tecnológicos apoiados nos conceitos e práticas da Ciência da Computação.

Enquanto orientações para a validação de uma TA desenvolvida baseada nesse protocolo ou propostas por outras pesquisas que também utilizaram os princípios da ABA como base seu desenvolvimento, as diretrizes do ALVINA possuem potencial para contribuir com os Analistas do Comportamento, permitindo que eles analisem se os princípios da ABA estão sendo atendidos ou não, pela TA proposta. Desta forma, o ALVINA propõe um checklist, composto por sete dimensões, as quais possuem critérios que serão utilizados para validar uma TA, e que foram definidos  baseados nas sete dimensões da ABA (BAER; WOLF; RISLEY, 1968) e no trabalho de (SUNDBERG, 2015).

A escolha do nome ALVINA para este protocolo, é uma homenagem ao nome da filha do professor Guilherme Bastos orientador desse trabalho de Doutorado, que possui diagnóstico de TEA, sendo ela a motivação desta e de outras pesquisas que são conduzidas por este professor.