Diretriz - Analítica

Escopo

Com o objetivo de controlar os efeitos das variáveis independentes (por exemplo, intervenções e tratamentos) sobre variáveis dependentes (por exemplo, comportamento socialmente inadequado), as análises sistemáticas do comportamento são fundamentais (FALCOMATA, 2015), pois possibilitam aos Analistas do Comportamento demonstrações confiáveis que suas intervenções promoveram mudanças positivas nos comportamentos do sujeito alvo da intervenção (BAER; WOLF; RISLEY, 1968). Assim, as inferências sobre as relações causais entre intervenções (variável independente) e resultados positivos sobre os comportamentos (variável dependente) sejam estabelecidas a partir do controle experimental destas variáveis, por meio de métodos empíricos sistemáticos (FALCOMATA, 2015).

O controle experimental é alcançado quando o desenho experimental é capaz de expressar de modo claro uma relação funcional ou causal entre variáveis ambientais de interesse e comportamentos de interesse. Na ABA, vários projetos experimentais de sujeito único (SIDMAN, 1960; MATOS, 1990; BYIERS; REICHLE; SYMONS, 2012) são utilizados para demonstrar relações funcionais, especialmente (mas não limitado) a linha de base com reversão e linha de base múltipla. Ao contrário da utilização de análises estatísticas para avaliar os desempenhos de diferentes sujeitos em distintas condições experimentais, são examinadas as medidas de desempenho de um sujeito no processo de interação com o ambiente experimental.

Requisitos Tecnológicos

Seguindo essa diretriz, uma tecnologia assistiva deve implementar ou possibilitar que o Analista do Comportamento especifique o delineamento da pesquisa ou contenha em si delineamentos que atendam a esta dimensão. Dessa forma, a tecnologia desenvolvida irá fazer parte do processo de intervenção no que se refere ao delineamento de pesquisa, podendo implementá-lo ou auxiliá-lo. Na estratégia de reversão, a tecnologia assistiva pode aferir a linha de base, introduzir a intervenção e depois retirá-la até o retorno à linha de base e reintroduzir a intervenção, tudo de maneira automatizada. A linha de base múltipla também pode ser implementada entre os diversos usuários de uma tecnologia assistiva, de modo que alguns usuários ficam mais tempo nas condições de linha de base antes da intervenção começar de fato, enquanto outros avançam mais rapidamente, fazendo com que haja uma demonstração de que a aprendizagem ocorre justamente contingente à introdução da intervenção, garantindo a relação funcional entre variável independente e variável dependente.

Aplicações Tecnológicas

Esta seção objetiva apresentar exemplos de pesquisas que mostrem a relação entre tecnologia e delineamento de pesquisa que foram utilizados no processo de intervenção. As pesquisas descritas aqui não se restringem apenas a tecnologias assistivas desenvolvidas baseadas na ABA, pois o objetivo é mostrar de forma geral que elas podem ser utilizadas para auxiliar no delineamento da pesquisa.

Tecnologia

Dispositivos móveis e web.

Descrição

O estudo de Whitcomb et al. (2011) avaliou o sistema web Headsprout, utilizado por um aluno com TEA para melhorar a aquisição de habilidades de leitura. O sistema é constituído de aulas que apresentam cinco elementos fundamentais para leitura, sendo uma série de 80 aulas com duração aproximada de 20 minutos cada que permite aos alunos acessarem imagens, combinações de letras e palavras, e amplia a dificuldade das palavras e combinações de letras gradualmente. Além disso, o sistema inclui o monitoramento do progresso do aluno e possui dicas visuais e auditivas. Para este estudo houve o recrutamento de uma criança de 9 anos de idade, diagnosticada com autismo, que apresentava no Ensino por tentativas discretas (Discrete Trial Teaching – DTT) incapacidade para compreender e ler com precisão palavras foneticamente regulares com combinações de letras na posição final, necessitando de instruções verbais parciais, para alcançar resultados satisfatórios. Durante o delineamento que adotou linha de base múltipla, foi solicitado ao aluno que lesse um conjunto de palavras e utilizasse o Headsprout, sem feedback ou correção. Após esta etapa 23 lições do Headsprout foram utilizadas. A aplicação iniciou com 5 lições para que o aluno se familiarizasse com o aplicativo. A partir da 5 lição caso o aluno pontuasse abaixo de 90% em dois dias seguido ou abaixo de 80% em um dia, ele era estimulado a repedir uma lição novamente. Entre 5 a 10 aulas o aluno era solicitado a proceder a leitura de texto junto ao Headsprout. Todas as instruções fornecidas pelo professor envolviam uma hierarquia que incluía orientações verbais e não verbais, reforçamento positivo e correção, além de uma pause caso a criança apresentasse desmotivada ou cansada. Durante a intervenção, como forma de mensurar a mudança do comportamento, foi solicitado ao aluno que lesse um conjunto de palavras que seriam registradas no Headsprout como correta ou incorreta, além disso foi solicitado também que o aluno lesse quatro contos disponíveis no sistema que incluíam palavras para aumentar a dificuldade e novamente era registrado a evolução do aluno. Conforme os resultados durante da linha de base a precisão de leitura do aluno para o conjunto de palavras 1, 2, 3 e 4 variaram consecutivamente entre 70-80%, 11-47%, 25-71% e 0–50%, porém durante a intervenção esta precisão obteve um aumente para cada conjunto de palavras (1, 2, 3 e 4) variando entre 80-100%, 84-89%, 83-92% e 80%. Em relação ao uso do Headsprout para os mesmos quatro conjuntos de palavras, durante a linha de base a precisão de leitura variou entre 86%, 69%, 40% e 75%, já durante a intervenção estas porcentagens obtiveram uma melhora ficando entre 100%, 85-100%, 90-100% e 92%. Como resultado do experimento o aluno participante deste estudo, aprimorou sua leitura de conjuntos de palavras e texto disponíveis no Headsprout após a intervenção.

Descrição

O objetivo da pesquisa de Neely et al. (2013) foi avaliar instruções acadêmicas fornecidas por um iPad em comparação com materiais tradicionais (lápis, papel e flashcards) para dois alunos (Elton e Dan) com TEA que apresentavam comportamentos desafiadores de fuga e de engajamento acadêmico. Antes de iniciar o experimento o pai de Elton e a professor de Dan se reuniram com o pesquisador para determinarem uma necessidade educacional que cada participante poderia realizar e que já teria domínio, porém que tendia a evocar comportamentos desafiadores. Além disso pai/professor responderam o Questions About Behavioral Function (QABF), cujo objetivo é desenvolver hipóteses para a função do comportamento desafiador de cada participante. Elton tinha sete anos, possuía diagnóstico de Transtorno de Asperger, e apresentava comportamentos agressivos, gritos e reclamações durante a aula. A necessidade acadêmica apresentada por Elton era a subtração com dois dígitos. Já Dan tinha três anos, possuía diagnóstico de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, e exibia agressividade e gritos durante as atividades acadêmicas. A necessidade acadêmica apresentada por Dan era combinar cartões de cores. As coletas de dados das sessões foram realizadas por meio de gravações de vídeo. Um delineamento de pesquisa de reversão (ABAB) foi utilizado para demonstrar o controle experimental (inserção e retirada) do uso de iPad em comparação a métodos tradicionais. A primeira fase do experimento envolveu materiais tradicionais (exemplo A), em que Elton fez uso de lápis e uma planilha impressa e Dan utilizou flashcards de cores. Já segunda fase do experimento utilizou o iPad (Exemplo B) e uma orientação verbal de “hora de trabalhar” foi emitida, Elton fez uso do WritePad (sistema utilizado no reconhecimento de caligrafia, que se assemelha a uma folha pautada de caderno semelhante à planilha impressa usada nos materiais tradicionais) e de uma caneta (semelhante ao lápis). Já Dan, utilizou o Little Matchups (um aplicativo semelhante a uma mesa de madeira e que possui com cartões coloridos), este software foi personalizado pelos pesquisadores cujo objetivo é assemelhar aos materiais tradicionais. Dan utilizou o Matchups para fazer uma combinação de cartões de cores correspondentes. Os resultados da análise funcional, mostram que durante a condição de fuga, Elton apresentou níveis elevados de comportamento desafiador (M = 84% dos intervalos, faixa de 60-100%) e nenhuma ocorrência de comportamento desafiador na condição de jogo. Já Dan, seu comportamento desafiador apresentou uma média de 62% dos intervalos de fuga (variação de 50–73%) e uma porcentagem menor durante jogo (M = 8% dos intervalos, variação de 7–10%). Durante a condição inicial utilizando materiais tradicionais, Elton continuou apresentando elevados níveis de comportamento desafiador (M = 87% dos intervalos, faixa de 60-100%). Fazendo uso do iPad, o nível do comportamento desafiador de Elton caiu para uma média de 6,2% dos intervalos (variação de 0–13,3%). Este padrão foi replicado apresentando níveis elevados comportamento desafiador para Elton na fase de replicação do material tradicional (M = 100% dos intervalos) e sendo reduzidos na fase de replicação do iPad (M = 0% dos intervalos). Em relação a Dan na condição de uso dos materiais tradicionais, exibiu comportamento desafiador em média de 62% dos intervalos (variação de 53 a 73%). Utilizando o iPad, o nível do comportamento desafiador de Dan diminuiu para uma média de 15,3% dos intervalos (variação de 7 a 20%). Este padrão também foi replicado, o comportamento desafiador de Dan aumentou no retorno da fase em que os de materiais tradicionais eram utilizados (M = 39,8% dos intervalos, faixa de 23 a 47%) e voltou a níveis baixos na fase de reversão do iPad (M = 13,4% dos intervalos, faixa de 7 a 20%). Em comparação aos efeitos do método de ensino no envolvimento acadêmico Elton durante as fases iniciais utilizando materiais tradicionais, apresentou um envolvimento acadêmico durante uma pequena porcentagem de intervalos (M = 7,2% dos intervalos, variação de 0–23%). Já utilizando o iPad, o envolvimento acadêmico de Elton aumentou para uma média de 85,2% dos intervalos (variação de 76,7–93,3%). Na condição de reversão Elton fazendo uso novamente dos materiais tradicionais os níveis acadêmicos estagnaram em zero (M = 0% dos intervalos), porém na condição de uso do iPad estes níveis voltaram a aumentar ocorrendo em uma média de 89,3% dos intervalos (variação de 86,7–93,3%). Por fim, Dan durante as fases iniciais utilizando materiais tradicionais, apresentou níveis mais baixos de envolvimento acadêmico (M = 8,6% dos intervalos, faixa de 0–17%). Já na condição de uso do iPad, o envolvimento acadêmico de Dan aumentou para uma média de 70,3% dos intervalos (variação de 60 a 73% dos intervalos). Na condição de reversão Dan fazendo uso novamente dos materiais tradicionais os níveis acadêmicos apresentaram uma queda M = 29,2% dos intervalos, faixa de 20–33%), porém quando utilizou o iPad estes níveis voltaram a aumentar (M = 74,6% dos intervalos, faixa de 63-87%). Baseado nestes resultados o uso de um iPad auxilia no ensino e na redução do comportamento de fuga mantido por algumas crianças com TEA.

Descrição

O trabalho de Xin e Leonard (2015) objetivou analisar as habilidades de mandos, responder perguntas e realizar comentários sociais, de alunos com TEA a partir da intervenção usando iPad e o aplicativo SonoFlex em ambientes educacionais. Participaram deste estudo, três estudantes de 10 anos de idade, diagnósticos de TEA e deficiência cognitiva moderada. Aos 4 anos de idade todos os alunos foram diagnosticados com habilidades limitadas de fala e linguagem. Para acompanhar o desenvolvimento da comunicação de cada participante do estudo em cada resposta, foi desenvolvido pelo professor uma lista de verificação de observação. Nesta lista são registrados como se desenvolve os comandos de mando, resposta ou comentário social, e a cada resposta é atribuído uma pontuação (0 a 5) que indica o nível de desenvolvimento e suporte necessário ao aluno para utilizar o iPad. Um projeto de linha de base múltipla (AB) foi utilizado neste estudo. Durante a linha de base, os dados foram coletados durante 2 sessões de 10 minutos em 2 dias por semana, durante 2 a 3 semanas. Durante as sessões os alunos foram instruídos a acessar o SonoFlex, momento em que o professor realizava suas perguntas, as quais eram todas registradas no aplicativo. Na sequência os alunos poderiam responder as perguntas ou iniciar uma solicitação ou fazer um comentário social, assim seria pontuado ou não, caso não emitisse nenhuma resposta. Durante a intervenção a coleta de dados seguiu o mesmo cronograma da linha de base, porém com duração de 6 semanas. A cada seção a professora apresentava uma instrução para o aluno e aguardava um intervalo de 5 segundos a resposta, caso o aluno não apresentasse nenhuma resposta a professora repetiria a pergunta e daria uma dica pedindo ao aluno que respondesse em seu iPad e novamente aguardava o intervalo de 5 segundos. Mesmo assim, o aluno não respondendo à pergunta a professora orientava o aluno a tocar no botão correto que responderia a pergunta. Caso o aluno tocasse no botão que responderia à pergunta por vontade própria, receberia um reforço por meio de elogios. Durante o período do recreio (sessões sociais) o aluno foi orientado a utilizar o iPad caso necessitasse pedir algo que necessitasse. Uma análise comparou os dados produzidos durante a linha de base e a intervenção para cada participante, além disso, a Percentage of Non-overlapping Data (PND) descrito por Scruggs et al. (1987) foi usado. Os resultados mostram que nenhum aluno fez solicitações durante a linha de base, porém durante a intervenção um estudante realizou 13 solicitações, das quais 9 foram nas sessões acadêmicas as outras 4 nas sessões sociais com média de 1,67 e 0,50 respectivamente, o outro aluno fez 12 solicitações sendo 6 nas sessões acadêmicas e 6 nas sociais com média de 1,42 e 1,25 já o terceiro aluno realizou 12 solicitações sendo 6 nas sessões acadêmicas e 6 nas sessões sociais com média de 1,79 e 1,72. Em relação as perguntas realizadas para cada estudante, durante a linha de base não responderam nenhuma, já durante a intervenção um aluno respondeu 77 questões sendo 50 em aula e 27 no recreio, tendo uma média de 2,22 e 2,01 respectivamente, um segundo estudante respondeu 81 questões sendo 60 na aula e 21 no recreio, obtendo uma média 3,7 e 3,59 e o terceiro aluno respondeu a 76 questões das quais 61 foram em aula e 15 no recreio, tendo uma média de 3,38 e 3,5. Baseado nestes dados é possível observar que todos os alunos obtiveram um aumento no número de respostas às perguntas especialmente em sala de aula, assim a média na pontuação do PND ficou entre 83 a 100%, indicando que a intervenção foi eficaz. Por fim, em relação as pontuações dos comentários sociais de cada aluno participante, durante a linha de base nenhum comentário foi realizado. Enquanto o processo de intervenção 56 comentários sendo 10 na aula e 46 no recreio, uma média de 1,71 e 2,37 respectivamente foi realizado pelo primeiro estudante; o segundo aluno realizou 68 comentários sociais em que 10 foi feito em aula e 58 no recreio, tendo uma média de 2,83 e 3,14; já o terceiro aluno fez 69 comentários sociais sendo 9 na aula e 60 no recreio, uma média de 2,67 e 3,32. Baseados nestas informações, observa-se que todos os alunos fizeram comentários especialmente no decorrer do recreio, assim a média na pontuação do PND ficou entre 75-100%, indicando mais uma vez que a intervenção foi eficaz. Como análise final, o iPad possibilitou aos alunos com TEA ampliar sua comunicação com os professores e colegas, aproximando-os das crianças com desenvolvimento típico. Em relação as demandas de iniciar, responder e fazer comentários, o uso do iPad também se tornou uma ferramenta de comunicação potencial.

Tecnologia

Robôs

Descrição

O trabalho de Yun et al. (2016) propôs um sistema de intervenção comportamental utilizando um robô capaz de auxiliar o treinamento de habilidades sociais de contato visual básico e emoções de leitura para crianças com TEA. O sistema utiliza uma arquitetura de Interação Humano-Robô (Human–Robot Interaction – HRI), a qual foi desenvolvida baseada no Ensino por Tentativas Discretas (Discrete Trial Teaching – DTT) utilizando a Contingência Tríplice (Antecedente – Comportamento – Consequência). Funções de treinamento estruturadas capazes de fornecer diferentes tipos de feedback (reforçamento, encorajamento e pausa) foram desenvolvidas, para lidar com diferentes situações. Os experimentos envolveram oito crianças de 3 a 5 anos de idade diagnosticadas com TEA. A avaliação de desempenho e eficácia no ambiente clínico verificou a capacidade do sistema de induzir uma mudança positiva na resposta de crianças com TEA, bem como apoiar práticas clínicas baseadas em evidências.

Tecnologia

Software para Desktop

Descrição

O objetivo do trabalho de Cummings e Saunders (2019) foi fornecer aos profissionais informações de como utilizar o Microsoft Power Point 2016 para automatizar o processo de aplicação do Matching-to-sample (MTS), por exemplo, em intervenções que envolvem sujeitos com TEA. Em cada tentativa, o sistema projetado apresenta uma série de três imagens (um Estímulo Discriminativo e dois Estímulos Delta – isto é, distratores) e um áudio (estímulo modelo ou estímulo condicional). Se a criança tocar na imagem correta, um reforçador (áudio, vídeo, etc.) é apresentado pelo sistema. Caso a criança não acerte a imagem o sistema não apresenta nenhum reforço.

Tecnologia

Jogos

Descrição

O trabalho de Chien et. al (2015) propõe o iCAN, um aplicativo implementado baseado no conceito de Sistema de Comunicação por Troca de Imagens (Picture Exchange Communication System – PECS), cujo objetivos foram melhorar o processo de aplicação do PECS feito por meio de cartões ilustrados em papel e também melhorar o progresso do aprendizado cognitivo, de linguagem e comunicação. O iCAN foi testado por onze crianças com autismo, com faixa etária de 5 a 16 anos, diagnosticadas com autismo de moderado a grave e habilidades verbais comprometidas. Em comparação com a abordagem tradicional do PECS para criação e recuperação de cartões, os profissionais conseguiram realizar as tarefas de forma mais rápida. Além disso, os resultados mostraram um aumento nos comportamentos atencionais das crianças e na motivação de aprender e interagir com outras pessoas.

Como Utilizar Esta Diretriz

Referências

Baer, D. M., Wolf, M. M., & Risley, T. R. (1968). Some current dimensions of applied behavior analysis. Journal of applied behavior analysis, 1(1), 91.

Byiers, B. J., Reichle, J., & Symons, F. J. (2012). Single-subject experimental design for evidence-based practice.

Falcomata, T. S. (2015). Defining features of applied behavior analysis. In Clinical and organizational applications of applied behavior analysis (pp. 1-18). Academic Press.

Matos, M. A. (1990). Controle experimental e controle estatístico: A filosofia do caso único na pesquisa comportamental. Ciênc. cult.(Säo Paulo), 585-92.

Neely, L., Rispoli, M., Camargo, S., Davis, H., & Boles, M. (2013). The effect of instructional use of an iPad® on challenging behavior and academic engagement for two students with autism. Research in autism spectrum disorders, 7(4), 509-516.

Sidman, M. (1960). Tactics of scientific research: evaluating experimental data in psychology. Boston: Authors Cooperative. Inc., Publishers.

Whitcomb, S. A., Bass, J. D., & Luiselli, J. K. (2011). Effects of a computer-based early reading program (Headsprout®) on word list and text reading skills in a student with autism. Journal of Developmental and Physical Disabilities, 23(6), 491-499.

Xin, J. F., & Leonard, D. A. (2015). Using iPads to teach communication skills of students with autism. Journal of autism and developmental disorders, 45(12), 4154-4164.

Diretriz Comportamental
Diretriz Tecnológica